sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Desce!


 


A melhor coisa do vídeo é a cara da platéia do Serginho Groissman, tão a vontade quanto se tivesse levado um choque.

sábado, 27 de novembro de 2010

A GUERRA

A guerra começou no final de janeiro. Amanheço pro céu branco de São Paulo, querelante é o som da rua. Na TV o telejornal ameaça que a umidade vai chegar a 12%, meus lábios vão quase a rachar, minha boca esteve seca a noite inteira e levantar cedo pra tomar banho nesse frio é um ato só realizável se regado a uma encadeada seqüência de palavrões. E estaria tudo muito simples se aí se resumisse a rusga.

Clichê paulistano (que maldade, um clichê desses eu também queria!)
Paulistanos sempre dizem amar a cidade, mas fora a cidade, eles devem se odiar. Há de haver um motivo plausível para o plantel de tantas caras amarradas, para a rasa cordialidade com que se atropelam nas calçadas e que se expressam uns aos outros, para a naturalidade do não-olhar ao próximo ou para os headfones no metrô, quase tão comuns quanto as orelhas, fechando a equação do "não me interrompa". Mas é uma generalização e, como toda generalização, não é justa. Isso inclui o que se segue.


Nosso confesso desamor se fez expresso e tão primordial quanto minha presença aqui. Gostei dos cinemas, dos cafés, da generosa quantidade de alfarrábios e cursos que nunca chegariam a Maceió. Mas detestei me habituar a ficar no vácuo após dar bom dia, ao baixo esforço social dos nativos com desconhecidos, a ver pessoas sozinhas mudarem o lado da rua se vêem um estranho no lado oposto. Realmente, eles devem ter que tomar muito cuidado com eles mesmos. Uma colega que já mora aqui há bem mais tempo me comentou, entre risos, que o paulistano costuma ser educado em duas ocasiões: quando quer lhe vender alguma coisa ou quando quer lhe pedir alguma coisa.
"- Foi a impressão que tive assim que cheguei aqui".
"- Então depois mudou?"
"- Não, me acostumei."


De início achei que fosse rejeição ao sotaque ou mesmo um justificado medo de assalto, até perceber que aqui coisas assim vão no automático, paulistanos com paulistanos, cariocas, coreanos, libaneses, chineses... e todos uns contra os outros. Eu não saberia viver em um lugar onde, por "n" motivos, uma pessoa se condiciona a esperar pelo pior vindo de seu semelhante. Por razões inversas, felizmente é possível identificar quando aqui se está lidando com mineiros ou nordestinos, que cá estão em quantidade. Uns ficam, outros voltam, mas nesta leva minha vez ainda não chegou.





Foto: Lucia Sekijima (fragmento), sobre obra da gaúcha Regina Silveira, atualmente exposta na fachada do MASP. E abaixo, inevitavelmente, Tom Zé, na primeira faixa de seu primeiro álbum, com a mais intestina das descrições de São Paulo.





São São Paulo (1968)

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

O feijão e o sonho



Socorro, fui clonado!

Sexta-feira, dia 12. A noite começa com a claridade do dia. Sigo comprimido ao longo da  calçada, carreado no tropel de pessoas que se afunilam em direção ao metrô Santa Cruz.

De repente, me surpreendo com papais noéis numa frente de loja. Recuperado da sensação de "você de novo?", em repentina queda de ficha intimamente sorrio e agradeço:
"- 2010 vai bater o cartão..."
(U-HU!!!)







E pra que amargo o dia não termine, California Dreaming como você nunca ouviu: 
:)




Não, não é um japinha, o guri nasceu na Coréia do Sul em setembro de 1996 e neste vídeo tinha cerca de 11 anos. SHOW!

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

O peso das coisas

Alguns dias atrás postei uma frase do cartunista carioca André Dahmer, autor dos Malvados. Vi a charge impressa apenas uma vez, há uns quatro anos, em um jornal que sumiu. E de repente ela me reaparece, graças ao Cláudio Lima, que leu, reconheceu e me mandou o link (valeu, meu filho!)

Porque a sua vida é fácil.
 Genial! :)

domingo, 14 de novembro de 2010

Urbanismos V - Rua da Amargura

Pra ninguém dizer que eu tô inventando: sim, ela existe!
E eu passo por ela duas vezes por semana!
:)

Cuidado pra não vir parar aqui!

Rua da Amargura, Vila Mariana, São Paulo.
É uma transversal do CRIA, um dos meus locais de estágio.
HUAHUAHUAHUAHUA!

domingo, 7 de novembro de 2010

A Sagrada Família - XIII

Mood:  blue

Ontem, quarto dia
E Otávio teve catapora .


Painho levou ele no Pediatra, vai ficar pelo menos uma semana de atestado fora da escola. Reclamando do prurido, da falta de apetite e do mal estar que tem feito ele dormir boa parte do dia. Felizmente, para o Tavinho sono sempre foi um santo remédio.

E a questão não é a benignidade da catapora, não são os 7 ou mais dias de aula que ele vai perder e depois recuperar sem dificuldade, tampouco a perda de peso que invariavelmente será compensada em dias após tudo ficar bem de novo.

A questão é eu não poder estar em Maceió pra ver ele, pra escutar suas queixas, pra insistir porque ele não comeu o resto do prato e orientar pra que ele não coce as feridas, pra dizer que logo tudo vai ficar bem e prometer que eu levo ele pra praia no primeiro sábado de sol assim que ele melhorar e as lesões sumirem.

E isso é péssimo. 

E eu sou egoísta demais pra admitir que eu deveria era agradecer por ele não ter nada de grave, de ter por perto quem cuide e lhe dê assistência, de saber que lá pra dezembro ele mal vai lembrar disso.

Eu deveria agradecer por não ser essencial, mas nada disso me diminui a sensação de uma  imensa inutilidade.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Sísifo

Sísifo - Tiziano Vecellio (1490-1576)







"Há coisas na vida mais pesadas do que pedras".

[Post-minuto para um dia blasé, algo non sense e talvez sisudo, para pessoas com pouca paciência, chupando a frase de uma tira de humor do André Dahmer que eu só vi uma vez, nunca esqueci e nunca mais encontrei.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Carta Aberta ao Governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho

O espetáculo da democracia

O texto abaixo nada tem de oficial. Começou a circular nas vésperas do primeiro turno da eleições estaduais e autoria não é declarada. É um desabafo acerca do descompromisso  habitual com que ano a ano é açoitada a população alagoana. O atual governador também é candidato a reeleição. Mas foi para o segundo turno. E em primeiro. Eis o mistério da fé...

==> Carta dos Servidores Públicos ao Téo 45

Excelentíssimo Senhor Governador, Teotônio Vilela Brandão Filho

O senhor não me conhece, mas vai me reconhecer em cada uma das servidoras  e servidores públicos que sangraram com o decreto 3.555, que suspendeu, em 2007, o reajuste salarial negociado pela categoria durante todo ano de 2006 e a isonomia dos salários dos professores. Decreto que paralisou nossas vidas financeiras e nos despedaçou emocionalmente.

Milhares de pessoas sofreram e ainda continuam a sofrer com o choque da gestão do Téo. O senhor não gosta de professor, nem servidor público, não é mesmo Excelência? Para o Senhor o investimento em usineiro e usinas têm mais valor do que nessa gente alagoana que confiou no senhor e o elegeu governador de Alagoas. O senhor esqueceu o povo de Alagoas governador! Esse mesmo povo que o elegeu. 

Durante os últimos quatro anos tentei uma audiência com Vossa Excelência e NUNCA consegui nem ao menos ter a consideração de uma resposta. Agora imagina só, Excelência, em uma das suas últimas caminhadas de campanha EUZINHA fui uma das pessoas que o Sr. abraçou e pediu voto, com um baita sorriso. Interessante que nunca vi o senhor tão risonho. É a campanha, não é governador?

Por que Vossa Excelência passou tanto tempo em seu palácio de cristal e agora resolveu por os pés na estrada. Ah! Já sei! É a campanha não é governador? Uma campanha é diferente, não é Senhor Teotônio? Tem que ir pra junto do povo, fazer o corpo-a-corpo. Aí o servidor público tem valor.

Qual o valor dessa campanha, governador?

Quantos anos do salário do servidor público pagariam os R$ 49 mil reais que o senhor investiu em sua a moto Harley-Davidson? O senhor tem mestrado ou doutorado governador? Estou terminando meu doutorado e no final das contas quem ganha com isso é meu alunado, conseqüentemente o estado, mas meu piso salarial continuará estagnado em R$1.577,00.  Quem vai cuidar da minha família, Excelência?

Quem mora, como o Senhor, em um apartamento de 3 milhões de reais, não sabe o que é morar em conjunto residencial construído pela Caixa, lá bem longe, onde o vento faz a curva e passar 24 anos pagando intermináveis prestações? Não tenho carro porque na época que Vossa Excelência arrombou nossa vida financeira, com o famigerado decreto 3.555, tive que vendê-lo, pois precisava honrar com os débitos acumulados da prestação da casa própria, que só será minha daqui a 18 anos. E também precisei investir na saúde do meu velho pai. Ele é policial e a saúde debilitada exigiu cuidados mais específicos e nem o IPASEAL , nem o HGE que o senhor jura de pés juntos que equipou, não deu conta de atender meu pai, por falta de médicos, e aí corri para fazer um plano de saúde particular. Afinal deixar nosso pai desprezado no chão frio de corredor de hospital público é doloroso. Como o dinheiro dele também não dá para nada, ajudo a pagar.

Excelência os servidores públicos não têm que sobreviver. Precisam de uma vida digna. Depois do SEU decreto 3.555 fiquei estressada. As obrigações do inicio do ano de 2008 chegaram e o reajuste salarial não. Reajuste que era nosso DIREITO. O senhor rasgou a constituição da confiança com os servidores públicos. É assim que Vossa Excelência constrói o caminho do bem apilando com a mais total indiferença os direitos dos servidores públicos do estado de Alagoas? Quem quebra acordo e decreta o 3.555 assim como o senhor não merece uma segunda chance.

Em entrevista a imprensa Vossa Excelência afirmou, batendo nos peitos e sem sorrisos, que não governava para servidores públicos, portanto Excelência já está passando da hora do Sr. montar em sua moto de 49 mil e nos deixar trabalhar... Afinal a máquina do estado precisa de celeridade.

Até nunca mais Excelência!



 Abaixo, uma mostra do que a competência de Teotônio é capaz de realizar:
  
 

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Aí você pensa que a alternativa seria votar no outro candidato que foi para o segundo turno, o ex-governador Ronaldo Lessa? Olha só como estão as parcerias do outro lado: 


Hã... mas o Collor não é da base do Lula? Melhor parar de fazer pergunta difícil... 

 (Ê TERRA DE MURO BAIXO!)
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Atualizando - 31/10/2010 - Finalização da apuração
 


Resultado oficial, site www.divulgacao.tse.gov.br

terça-feira, 19 de outubro de 2010

ISABELA VOTA NULO NO SEGUNDO TURNO.






Ele disse que ela está mentindo.
Ela falou que quem está mentindo é ele.

Vejamos o lado bom, pelo menos nesse ponto os dois estão certos...
>8)




TENHA MEDO!
:)

Meu nariz não suporta mais separar o que fede do que cheira mal!
Como se por acaso a disputa fosse mesmo entre dois projetos de governo distintos.
O QUE EXISTE É O PODER!

domingo, 17 de outubro de 2010

A semana


"Muito ciso e pouco riso fazem de Jack um infeliz"




A semana começa na ponta dos cascos, com um artigo em inglês pra apresentar amanhã, um relato de caso detalhado pra terça, paciente novo na quarta, duas traduções enormes pra quinta e uma sexta carregada com os sabores da rotina.

E eu empurrando um cansaço que eu gostaria muito que fosse físico. É a cara com que a minha semana começa. E que a cara ao lado não seja a com que eu termine, ainda que eu adore o Jack Nicholson.

domingo, 10 de outubro de 2010

Urbanismos IV

Cena pitoresca no corredor dos caixas eletrônicos do supermercado Extra, na Av. Brigadeiro Faria Lima. Eu e o Pinky tínhamos ido fazer feira e nos deparamos com mais um sinal dos tempos:

As partes soltas foram retiradas para evitar ferimentos em passantes e desocupados.


Como um completo desocupado com especial interesse obsessivo em coisas que não são da minha conta, colhi a imagem e dei um perdido tentando descobrir o que tinha sido aquilo. Uma das operadoras de caixa, excepcionalmente bem humorada pra alguém que mora em São Paulo, respondeu:

"- Foi uma cliente que esteve aqui antes de ontem, uma senhora, ela ficou com raiva por alguma coisa que não conseguiu fazer na máquina."
"- Como??"
"- É, ela estava com muita raiva..."






(E eu me segurando pra não rir ou não soltar o primeiro comentário que passa na cabeça, tipo, "Eu sempre quis fazer isso"... )

Pra quem tinha curiosidade em ver um caixa eletrônico por dentro...



Ninguém soube dizer que instrumento a cliente utilizou pra se vingar da máquina, mas o monitor ficou destruído, várias partes do painel foram afundadas, o teclado não existe mais e há cortes lineares na tinta na frente da base.

Todos foram taxativos em afirmar que não escutaram a senhora gritando RADUNKEN, dessa forma podemos supor que ela andava com um pé de cabra na bolsa.


Ê, São Paulo...

domingo, 3 de outubro de 2010

Campanha de prevenção à masturbação infantil na internet (hein?)

Quando a gente pensa que já viu de tudo...

Vídeo educativo para prevenir a masturbação na infância durante o uso da internet.
(é, é isso mesmo que você leu!)



Cara, isso existe mesmo???

BIZAAAAAAARRO!

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

A piada da vez

Ficha limpa o escambal!
Mood:  loud

SUÍNO DE TOGA! A quem você serve? Além de liberar Habeas Corpus pra criminosos confessos, tentar destruir a profissão de Jornalista e autorizar (já de longa data) o retorno ao mandato de deputados afastados envolvidos em corrupção, você agora se compraz em podar a única iniciativa talvez válida em toda história de ladroagem da política brasileira! 


Toda a sua laia deve estar aos risos! Você não está só defendendo criminosos políticos, você está defendendo criminosos comuns, gente atolada até o pescoço em assassinatos, estelionato, extorsão, larápios a rodo desde sempre acomodados a vampirizar os frutos do suor alheio!


ESTORVO! VOCÊ É A LATRINA DO CARÁTER HUMANO! ENGULA UM OVO INTEIRO E MORRA SUFOCADO!






E ontem, por 5 votos a 5 o Supremo Tribunal Federal perde mais uma chance de mandar para o ralo, em uma única descarga, toda uma larga corja de patifes aspirantes à pseudo-gerência do erário público, deixando claro, mais uma vez, que o Brasil é um quintal e o dono da casa não somos nós.

Em tese, o caso Joaquim Roriz serviria de modelo para a jurisprudência barrar candidaturas dos criminosos antigos, reduzindo o problema aos criminosos novos. Mas como em toda falácia jurídica, a nulidade da situação se assenta no fato da raposa tomar conta do galinheiro, afinal o Brasil é o país dos amigos e cobra não come cobra.

Bem antes disso e em sua raiz, temos a alardeada e conveniente crença da via eleitoral como forma de mudar um sistema que só existe e não saberia funcionar sem a base na exploração do homem pelo homem, algo tão real quanto acreditar que um jacaré poderia morder o próprio rabo até a devora do corpo inteiro.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Pelo chão.

"Eu tenho um espelho cristalino
Que uma baiana me mandou de Maceió..."
(Alceu Valença)




Na verdade, não é o chão. É a parede interna esquerda de um restaurante no centro de Maceió (canto superior direito da foto, um interruptor).

A idéia da decoração foi bem simples, mas achei o efeito tão criativo que "chamou" a câmera.

sábado, 21 de agosto de 2010

Entre os meus

sexta-feira, 30 de julho de 2010

"Cansei de ser branco!"

A "discussão" mais lúdica, suave e expontânea que eu já vi sobre preconceito racial. E pensar que o "palestrante" só vai ter consciência disso daqui a alguns anos...

Cara, muito show!
Não sei ainda quem é esse guri, mas continuei rindo uns dez minutos depois do vídeo ter acabado.
8)




"- Meu Deus, Rafael, o que é que você tá fazendo?"
"- Tô imitando um negro"
"- Hã?"
"- Agora eu vou ficar black!"

Se fosse meu filho, eu teria o maior orgulho dessa figurinha.
GENIAL! Vou tentar descobrir quem é o garoto e atualizo aqui depois.

sábado, 24 de julho de 2010

A primeira imagem do ano

Primeiro de Janeiro, voltando da casa dos camaradas Tati e Bruno Florêncio Fontan Retreviê-Labrador, onde a noite foi grata, mas ora o dia clareava e o corpo rogava por cama. Em moderado estado de desidratação, buscava eu uma cafeteria 24 horas, a melhor invenção humana desde a penicilina.





Alguém já lhe perguntou "qual foi a primeira coisa que você viu no ano?" Pois bem, aqui vai, ainda que não propriamente a primeira. Seguindo em direção ao posto Gama, caminhava entre as esquinas do Farol quando me deparei com as evidências da passagem de ano em Maceió. Sim, é um despaxo.


E cuidadosamente elaborado. Muito show! É claro que eu tinha que pegar essa imagem.  Não, não é desrespeito; ver uma manifestação dessa natureza e não registrar é contra a minha natureza, me renderia uns cinco anos de análise. Seria um desperdíco visual! Lamento, só se eu tiver sem câmera ou o N95 me abandonar.




Achou um absurdo? Tudo bem, não desça a.página. E não volte pra ver as cenas dos próximos capítulos (sim, porque o despaxo sobreviveu até a erosão total. Ninguém mexeu, nem os bichos, tenha medo! :)


Independente do aspecto anímico, teve tabu suficiente para escapar do trânsito, da curiosidade e até da fome. (hum?)
Saravá!


Por que só postei isso agora? Porque em janeiro o blog ainda estava em fase de hibernação... E justamente pela alguma longevidade da coisa, não deu tempo de achar as imagens da evolução dos votos. Posto mais adiante.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Eu Sempre Torço Pro Touro!







Não sou defensor radical dos direitos dos animais. Não sou de fato 100% contra testes em animais. Como carne sem culpa e não penso no último melancólico olhar do boi antes de morder o bife











Mas tem coisas em que eu não consigo ver sentido.







Se bem que a lista das coisas que eu não vejo sentido já segue bem volumosa. |Mas sendo apenas um, sou felizmente um péssimo parâmetro estatístico.


"Tradição?"

"Cultura??"









Velho,





domingo, 4 de julho de 2010

O fim da festa

Estava torcendo MUITO por uma final Brasil x Argentina nessa copa. Ia ser memorável Dunga e Maradona surtando na mesma partida, dois dos técnicos mais folclóricos do futebol contemporâneo (e olha que, nesse item, essa copa tá sendo bastante disputada...). Digam o que disserem, depois que o Brasil foi eliminado na sexta, fiz um coro pela classificação da Argentina no jogo de ontem, só pra calar a boca do Bastian Schweinsteiger, alemão arrogante! Botar toda a América do sul numa vala comum, nos tratar como um bando de primitivos, sujeito ridículo!

Te prepara pra levar uma tromba daqui a quatro anos, de preferência pelos nossos pés! O único motivo pra continuar assistindo essa copa vai ser pra torcer pra Alemanha descer pelo ralo! Adoraria ver esse palhaço engolir palavras e dentes em campo.



Tava anteontem vendo Brasil e Holanda num telão da Avenida Paulista. Saímos chorando, eu e uma galera de amigos, mas por um time que perdeu, a rigor, com postura de combate, e não botando o rabo entre as pernas como na copa de 2006, com um bando de irresponsáveis que nem o Ronaldinho Gaúcho! Quem queria um cabra desses convocado não tem memória.

E dá-lhe Dunga! Esse cara não tem que pedir desculpas pra ninguém, o único técnico brasileiro até hoje que teve peito de fechar a porta da concentração na cara da Globo! Com ou sem hexa, foi show, velho!





Vamos em frente!

E CALA A BOCA, GALVÃO!!!

sábado, 26 de junho de 2010

Porém

Mudança. Mudança de casa. Pouca coisa nessa vida amarga tanto meu humor quanto fazer mudança. A extremamente desconfortável sensação de ver sua vida empilhada na sua frente, dividida em bloquinhos que só você acha que tem algum significado além do concreto.

E em cinco meses de São Paulo, lá vou eu pra segunda (ou terceira, se considerar as primeiras semanas que passei de arrego na Oscar Freire, antigo apartamento do Samuel).

Considerando que a mudança está sendo feita graças ao Gol do Pinky, descobri que tudo que tenho em São Paulo cabe dentro de um carro (aliás, dois, já que foram duas viagens, fora o malão de livros na quinta-feira). O camarada Pinky, aliás, me quebrou um galhão. Se um dia ele desiste de ser Médico, poderá ingressar numa promissora carreira de carregador de transportadora... 8)

Estranhamente, a angústia de mais uma mudança parece ter destravado a reabertura do blog, que já vinha sendo mentalmente "cozido" há vários meses. A droga da mudança deve ocupar ainda alguns posts... Saí mexendo nas templates do blogger e elas parecem ter bem mais plasticidade do que eu pensava, mesmo pra um semi-ignorante como eu. Só falta agora aprender a colocar o logotipo do velho blog centralizado no topo da página. "###EnTrEoSdEnTeS###" voltando a ranger!

Desconheço a autoria da foto de cima: tava precisando de algo pra embalar as coisas, procurei no Google "caixas+papelão+mudança" e a internet me apareceu com essa! (é sério!) Me lembrou o trágico destino da Bruxa do Norte, no começo de "O Mágico de Oz", esmagada pela própria casa.

"Vamos, Totó, batendo os sapatinhos de rubi! Não há lugar como nosso lar, não há lugar como nosso lar..."
 (Oh, nãããão! Maldita psicanálise! Aaaaaaah!)
>8-)

segunda-feira, 14 de junho de 2010

"Only a bad, bad dream..."

Testando templates...





Pessoas, tudo que houver abaixo desta data são posts do antigo blog, que aos poucos estou copiando pra cá (inclusive os comentários). Os originais está no link No princípio era o Tripod aí no alto da coluna do canto.

Também cuidei de ir colando os links para os blogs que eu acompanhava na época, dos que ainda estão on line, parados ou não. A esta altura, claro, quase todos estão parados, vários já saíram do ar, inclusive alguns dos meus prediletos - mas outros felizmente reapareceram ou migraram, mudaram de nome, converteram para fotologs. Meu último post no Tripod foi em outubro de 2006 e seria demais pensar que quase quatro anos depois as coisas não tivessem mudado. As coisas estão sempre mudando.

As postagens referentes a 2007 foram de uma tentativa breve e frustra de retorno do blog, em outro endereço mas também no Tripod.com. Imaginei que partindo de uma template "do zero" os bugs do anterior ficassem pra trás, mas as mesmas dificuldades foram aparecendo: comments que não eram salvos, páginas que não abriam, caracteres acentuados virando interrogações, diferenças estéticas que dependiam do browser utilizado... enfim, não deu. A postagem de 2009 foi um sopro no blogspot que não evoluiu e também a trago pra cá. Gostava da aparência do Tripod, dos recursos de edição visual, da possibilidade de editar as datas, coisas que com o tempo o Blogger também foi adquirindo. Então, estamos aqui. Sem pretensões, sem temática central, sem periodicidade rígida ou um parâmetro específico pra atualizações. Mas quanto a isso, um blog só existe se existe retorno de quem lê (sim, isso é importante. Dos vários que me comentavam ler o blog antigo, não mais do que oito pararam pra deixar pelo menos um comentário).