sexta-feira, 27 de janeiro de 2006

Latejante


Mood:  chillin'

Depois de muuuuito tempo, uma dor de dente. Cara... eu já nem lembrava mais como isso era desnorteante! Quatro hipóteses odontológicas leigas:

1) Cárie;
2) Gengivite;
3) Meu terceiro molar inferior direito deve ter retomado sua marcha, como um vulcão reativado dentro da boca. Talvez os dentes não tenham muita coisa pra fazer lá dentro, e de uma hora pra outra resolvem: "opa, hoje vou continuar a crescer e acabar com esse tédio!";
4) E última, mas em anexo as outras três: meus mais de dez anos sem sentar em uma cadeira de dentista devem ter resolvido cobrar seu preço...

Mais um item pra incluir na "lista das coisas a fazer a partir do primeiro salário". Falando nelas:

==> Poupança pra tirar um carro ate o fim do ano
==> Medcurso 2006
==> Psicólogo pro Otávio
==> E talvez um pra mim, também
==> AiKiDo pro Otávio
==> Aluguel (executar MCZ-17)
==> Livros
==> Voltar pra academia
==> Trocar a armação dos óculos
==> Mais livros
==> E agora, um dentista! |:-(

Mas, independente da dor, o que importa é que amanhã vou viajar 208 quilometros de ônibus pra fazer uma prova de concurso...

Salve a dipirona!

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Esqueci de anotar de onde veio essa foto...

domingo, 1 de janeiro de 2006

Minha noite de reveión...

Mood:  blue
 


Escrito por Cazuza, quando soube da morte de sua avó, em parceria com Frejat. 

Ney Matogrosso pediu autorização aos pais dele para gravar e cunhou uma das coisas mais bonitas já cantadas em português, na voz fantástica, andrógina e irretocável de Ney.

 
==> Feliz 2006


POEMA

"Eu hoje tive um pesadelo e levantei atento,
a tempo
Eu acordei com medo e procurei no escuro
Alguém com seu carinho e lembrei de um tempo
Porque o passado me traz uma lembrançaa
Do tempo que eu era criança
E o medo era motivo de choro
Desculpa pra um abraço ou um consolo

Hoje eu acordei com medo mas não chorei
Nem reclamei abrigo
Do escuro eu via um infinito sem presente
Passado ou futuro
Senti um abraço forte, já não era medo
Era uma coisa sua que ficou em mim,
que não tem fim

De repente a gente vê que perdeu
Ou está perdendo alguma coisa
Morna e ingênua
Que vai ficando no caminho
Que é escuro e frio mas também bonito
Porque é iluminado
Pela beleza do que aconteceu
Há minutos atrás..."